sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Agenda

Cuidado: Frágil!

APRESENTAÇÃO: 19 de outubro de 2011 – 19h30

CENTRO CULTURAL SÃO BERNARDO– Tel. 3277 7416

ENDEREÇO: Rua Edna Quintel, 320

SESSÃO GRATUITA – ABERTA AO PÚBLICO

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 16 ANOS

DURAÇÃO: 70 minutos

quinta-feira, 17 de março de 2011

Imprima o flyer e pague meia entrada

Fringe - Festival paralelo de Curitiba

O espetáculo Cuidado:Frágil! Se apresentará em Curitiba na Mostra Paralela de Curitiba, o Fringe.

Veja mais informações em;

www.festivaldecuritiba.com.br/espetaculos/view/59

www.ciafarsa.tumblr.com/

www.guiamais.com

Serviço:

Local:Teatro Cléons Jaques

Endereço: Rua Mateus Leme, 4700-Localiza-se dentro do Parque São Lourenço.)

Telefone: (41) 3313-7190

Data: 30/03 ás 14 hs, 31 as 17hs, 01 ás 21hs

Preço: R$24 e R$12 (Imprima o folheto promocional e pague meia)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sobre a encenação

CUIDADO: FRÁGIL! trata de situações extremas, de absurdos da vida real.

Uma metrópole qualquer, alta noite, uma chuva fria que insiste em cair. Ruas, avenidas, a rosa-dos-ventos, caminhos a serem trilhados. A possibilidade do encontro. Os inevitáveis desencontros. Assim emergem seis histórias. Seis personagens e suas dores. As dores do mundo. A reunião do fugidio. Pontos de vistas dos que compõe esta madrugada de tempestade sobre as chagas do mundo pós-moderno.

Um guitarrista, surdo e mudo, que encontra na música sua expressão de desejos e sonhos frustrados. Uma mulher asmática e neurótica, que sofre violência doméstica, mas que vê de maneira excessivamente divertida a vida e tudo que a cerca. Um travesti que usa a condição de travestido para se esconder do mundo e que perde sua identidade quando o dia nasce. Uma menina que, vítima de exploração sexual, tem sua infância interrompida por uma gravidez inesperada. Um ser vadio que é invisível aos olhos dos “gigantes” e que sofre por ser vegetariano. Um feto que, prestes a ser abortado, canta canções de ninar para sua mãe dormir. Perfis absurdos, mas que foram criados para nos dizer quão próximos somos deles.

Um espetáculo que, fragmentado, proporciona ao público uma maneira diferenciada de fruir o que lhe é contado. CUIDADO: FRÁGIL! é constituído por cinco solos e conduzidos pelos devaneios de um personagem central.

A Cia da Farsa coloca em cena um espetáculo permeado de metáforas sobre a caótica vida pós-moderna. Violência, solidão, depressão, medos, fobias, incomunicabilidade, falta de afetividade, angústia, marginalidade, dores físicas e psicológicas, brutalidade, impotência diante dos fatos. Ao todo são seis histórias paralelas e que só se cruzam para sofrerem interferências, para serem desmentidas, desorientadas, desconstruídas, reorganizadas. São ecos do passado rememorados pelas personagens/perfis que não procuram justificativas ou respostas para seus sofrimentos, mas apenas a necessidade da expressão, num mundo onde cada vez mais vozes dissonantes são gritadas a esmo, não são ouvidas.

Os absurdos da violência humana sempre estão estampados nas manchetes dos jornais, nas páginas policias, mas as ignoramos por julgarmos que estamos distantes destas possibilidades de violência, mas, na realidade, estamos cada vez mais próximos dela e quase sempre somos nós mesmos os agressores e não a vítima. A violência se alastra feito rizoma, num incrível e triste efeito dominó. CUIDADO: FRÁGIL! põe em questão: quais são as raízes da violência atual que nos cerca por todos os lados e que nos encarcera? Somos vítimas ou carrascos? O poder de construção é igual ao poder de destruição? Para que evolução e progresso fabuloso na ciência e na tecnologia se não há evolução e progresso no coração humano?

Mais do que um novo espetáculo, CUIDADO: FRÁGIL! é um grande passo artístico e um divisor de águas para a Cia da Farsa. Companhia reconhecida por trabalhar com textos prontos, fechados, principalmente clássicos da comédia popular brasileira, agora, com este trabalho, a Companhia pretende investigar, experimentar as possibilidades do processo colaborativo, de uma dramaturgia híbrida, ora construída pelos próprios atores, ora dialogando com autores da literatura moderna e contemporânea como Caio Fernando Abreu, Conceição Evaristo, Luiz Ruffato, Mia Couto, Miguel Torga, Raduan Nassar e Samuel Beckett. Com mais autonomia, alguns atores escrevem seus próprios textos, inspirados ou baseando-se em histórias pessoais sobre experiências vividas acerca dos temas propostos no espetáculo. Outros servem-se da intertextualidade com a literatura como sustentação de suas narrativas. Em CUIDADO: FRÁGIL! defendemos a presença, a força viva do ator no palco. Essencialidade do instrumental criador e essencialidade do discurso. A dramaturgia e a encenação, assinadas pelo diretor convidado Mauro Júnior, procuram uma encenação árida, minimalista, com medida sofisticação estética, para assim, o foco estar diretamente nas atuações e no que é narrado.

FICHA TÉCNICA

dramaturgia, encenação, cenografia, adereços, iluminação, visagismo, trilha sonora pesquisada e voz em off

Mauro Júnior

textos

Alex Zanonn, Anderson Feliciano, Anderson Vieira, Athos Reis, Elton Monteiro, Lao Borges, Marcus Labatti, Mauro Júnior e Sidneia Simões

intertextualidade com

Caio Fernando Abreu, Conceição Evaristo, Luiz Ruffato, Mia Couto, Miguel Torga, Raduan Nassar, Samuel Beckett e com o diário de uma menina.

atuação

Alex Zanonn, Athos Reis, Elton Monteiro, Marcus Labatti, Sidneia Simões e Simone Caldas

figurino

Fernanda Borcsik

maquiagem

Márcia Carvalho

edição de áudio

Daniel Lopes

projeto gráfico

Alex Zanonn

costureira

Eliana Labatti Serpa

produção executiva

Alexandre Toledo e Marcus Labatti

realização

Cia da Farsa

Contato para entrevistas: (31) 9301-1732 / maurojpjunior@hotmail.com

com o diretor mauro júnior

terça-feira, 15 de março de 2011

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Críticas sobre o espetáculo

Sábado, Setembro 18, 2010

Cuidado: Frágil!

Esse é o título de um recente espetáculo da Cia. da Farsa que tive o privilégio de assistir. Remete-me automaticamente à famosa expressão "a bull in a china shop's approach". É sempre uma preocupação recorrente em primeiros encontros: não agir como "um elefante em uma loja de porcelana"! - como ficou consagrada a expressão em português. Não é à tôa que Jacques Lacan evoca essa expressão para referir-se à interpretação, já que ela incide sobre um elemento de suposta fragilidade. Se na relação terapêutica o cuidado já está implícito na função, na relação amorosa nem sempre. Afinal de contas, muitas das vezes o que conta, principalmente para o lado masculino, é a ousadia de tomar a inciativa na hora certa. Claro que a peça não trata desse assunto. Se o evoco, é porque tive a ousadia - ou a temeridade - de escolher o referido espetáculo para o cenário de um primeiro encontro. Não é difícil imaginar o que é frágil na peça. De minha parte, tomo a liberdade de comentá-la sem o caráter criterioso de uma crítica especializada, mas também sem a ingenuidade de um espectador burguês. Se há alguma fragilidade subjacente à vivência de todos os personagens, pode-se dizer, em termos lacanianos, que se trata da fragilidade do simbólico. Em termos mais gerais, é o sentido da vida que parece em crise na pluralidade de situações apresentadas no palco. Da diversidade de experiências - um guitarrista surdo e mudo, fã dos Beattles; uma professora asmática relativamente bem acomodada dentro de seu cativeiro (um guarda-roupas); um travesti que sente na pele que a identidade sexual não existe; uma menina que, depois de sofrer exploração sexual e ser presa, lamenta não ter a filha por perto; um eloquente cachorro vegetariano; uma personagem que descobri representar um feto em processo de aborto após ler o blog da Cia (não sei se por lerdeza de minha parte ou por excesso de abstração) - enfim, de toda essa diversidade, pode-se demarcar um aspecto transfenomênico: a crise de sentido. Talvez crise de sentido não seja o mais exato porque, em alguns momentos, tem-se a impressão de que a vida dos personagens parece transmitir um sentido bem preciso, até excessivamente denso, mesmo que seja um sentido de insatisfação. Eu diria, então, a crise do simbólico. Isso quer dizer que, embora os sentidos de suas vidas estejam muito bem definidos - o lugar da mulher em seu guarda-roupa, do cachorro, em sua calçada, da menina, em sua prisão e do feto em seu aborto - eles não são suficientes para conterem a angústia de existir. Pode-se, quem sabe, dizer que é mais uma denúncia da banalidade dos sentidos. Destaco, para sustentar minha tese, uma trecho dito pelo travesti, comparando a vida a uma roda-gigante, onde todos estão rodando felizes e ele está do lado de fora, assistindo. De certa forma, todos os personagens estão, de algum modo, excluídos do que consideram ser sua própria vida. Isso remete a uma analogia proposta pela psicanalista Maria Rita Khel, dizendo que a relação do neurótico com o gozo de sua vida é como a de quem supõe que, em algum lugar da cidade, está acontecendo uma festa para a qual todos teriam sido convidados, exceto ele mesmo. É uma sensação realmente muito comum no cotidiano moderno, já que somos veementemente levados a crer na disponibilidade do gozo e da felicidade para todos e, no final das contas, o nosso próprio gozo sempre parece mais ou menos aquém do ideal. Pode não ter sido exatamente esse o clima pretendido pela Cia., mas, uma vez encenada a peça, é a audiência quem passa a decidir sobre o sentido das coisas - ainda que às vezes influenciada pela crítica especializada. De qualquer maneira, é eminente em todos os personagens uma insatisfação generalizada perante a vida, uma angústia latente ou patente. Daí minha preocupação em ter entrado como um elefante numa loja de porcelanas! Não terá sido um tema muito sofisticado e angustiante para um primeiro encontro? Ela era uma bela morena de longos cabelos castanhos, lisos e rajados por suaves luzes, cujo semblante pareceu-me lívido demais para uma cena de nudez masculina que transmite a crueza presente no teatro contemporâneo (que me parece sempre adotar uma postura diferenciada: ao invés de tentar tratar o real pelo simbólico - ou seja, de tentar dar sentido às coisas inexplicáveis da vida - opta sempre pela estratégia inversa: trata o simbólico pelo real, ou seja, utiliza alguns artifícios cenográficos, como a própria nudez, a expressão da angústia, dentre outros que denunciam a fragilidade do simbólico para dar conta do real. Denunciam a fragilidade de nossos discursos para dar conta da grandeza que é o fenômeno de nossa vida e de nossa existência). Para minha sorte, ela é enfermeira e deve estar acostumada a cenas mais grotescas, além de demonstrar um refinamento estético que chegou a me surpreender. Ela direcionava seu olhar castanho e atento para o palco, enquanto eu divisava furtivamente suas expressões, contemplando seu belo nariz, suavemente talhado sobre uns lábios ligeiramente espessos e serenos. Suas reações, porém, eram tão discretas a ponto de não lhe revelar os afetos que poderiam emergir daquelas cenas. Após um agradável passeio pelas redondezas do Palácio, todo meu receio de temeridade já se havia esvaído, restando agora a sensação agradável de poder comentar um espetáculo tão refinado com alguém tão esteticamente sensível. Enfim, para os leitores mais corajosos, fica a sugestão de ir ver o espetáculo. Para os mais medrosos, fica também a sugestão de ir vê-lo, quem sabe não sirva para espantar um pouco a angústia de viver, já que vivenciá-la simbolicamente - mediada pela belíssima interpretação dos atores - pode ser um modo de elaborar as próprias crises existenciais. Não recomendo, porém, que seja num primeiro encontro, pois os inícios são sempre frágeis, e você pode não ter a sorte que tive de ter uma companhia com uma vivência cultural tão singularmente apurada! Texto de Fábio Bispo, postado originalmente no blog cartasvivas.blogspot em 18 de Setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estado de Minas

Estado de Minas Peça apresenta dramas reais http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_11/2010/08/19/ficha_teatro/id_sessao=11&id_noticia=27558/ficha_teatro.shtml Redação - EM Cultura Marcos Ikeda/Divulgação Os solos de Cuidado frágil foram escritos pelos próprios atores Procurando tramas para uma peça, os atores da Cia. da Farsa se dedicaram à leitura de jornais. E ficaram impressionados com o que encontraram: situações de dor e sofrimento levadas a limites insuportáveis. À medida que desenvolveram a pesquisa, chegaram a histórias com o mesmo perfil, ouvidas de amigos, familiares, vizinhos etc. E optaram por trabalhar com esse último material. O resultado está em Cuidado frágil, em cartaz de hoje a domingo, no Galpão Cine Horto. “São dramas reais”, avisa a atriz Sidnéia Simões. Cuidado frágil traz cinco solos a partir de textos escritos pelos próprios atores, com citações de escritores. O de Sidnéia Simões mostra mulher que sofre com violência doméstica, mas vê de forma divertida o que ocorre à sua volta. Há, ainda, o surdo que se realiza com a música; o homem que se torna travesti para se esconder do mundo; o feto que, às vésperas de ser abortado, canta canções de ninar para sua mãe dormir. Situações, escreve o diretor Mauro Júnior, que se valem do nonsense para mostrar o quanto todos convivem com o absurdo. “É peça sobre temas muitos atuais”, avisa Sidnéia Simões. “Mostramos o mundo e as dores de cada um, com discurso aberto, para que se veja e se pense no cotidiano. Há pessoas que vivem e aceitam o inaceitável,”, afirma, citando como exemplo a violência doméstica. Os próprios atores trabalham histórias pessoais para tentar exorcizar seus problemas. Cuidado frágil Espetáculo com a Cia da Farsa. Direção de Mauro Júnior. Elenco: Alex Zanonn, Athos Reis, Elton Monteiro, Marcus Labatti, Sidnéia Simões e Simone Caldas. De hoje a sábado, às 21h; domingo, às 21h, no Galpão Cine Horto, Rua Pitangui, 3.613, Horto, (31) 3481-5580. Ingressos: R$ 12 e R$ 6. Classificação etária: 16 anos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tudo se perde com um fragmento de kryptonita

Reflexões sobre a peça Cuidado: Frágil da Cia. da Farsa por Caroline de Melo Lopes

Kal-el fez uma grande viagem para chegar ao planeta Terrra e tornar-se super. Cada um de nós, ao nascer, inicia sua viagem. Também queremos ser super: superamigos, superirmãos, superprofissionais, supermães, supercompanheiros, superamados, superouvidos, super-reconhecidos...Ao contrário das partidas convencionais, nossa viagem começa com a mala vazia. Ao longo da caminhada, nossa trouxinha vai enchendo-se de episódios felizes ou traumáticos, conquistas e fracassos, memórias que queremos guardar e as que queremos apagar, mas que insistem em permanecer na bagagem. Volta e meia, abrimos a mala. Tem quem não o faça. Seguem viagem sem refletir para onde vão, quem são, ou onde querem chegar. Esses têm muito potencial para tornarem-se amargos e desagradáveis. Compreende-se a decisão de não olhar. A parada é, muitas vezes, dolorosa. Abrir nossa trouxa, nem que seja somente para uma rápida olhadinha na roupa suja, é um exercício que exige a coragem de heróis. Lavar a roupa já é outra história. Mas, parar, olhar e refletir é um bom começo. Nessa viagem, que sabemos ter fim, precisamos ser fortes. Contudo, ser forte não significa ser duro. Ser forte, sobretudo, é reconhecer nossa fragilidade, que erramos muito, quase sempre. “Tudo se perde com um fragmento de kryptonita”. Somos frágeis. Kal-el, o super, não podia com uma lasquinha do elemento que minava seus poderes. E os nossos poderes? Já parou para pensar qual é a sua kryptonita? O que o torna frágil? O que diminui sua força? Ou quem tem diminuído sua força? Nessa jornada, roda-gigante que gira, mesmo quando queremos saltar, as opções de final são muitas. Tem quem não suporta o peso de sua própria bagagem e toma a decisão de encerrar a viagem, antes de cumprir todo o roteiro. “Sexo, crochê e bicicleta”. Outros decidem encerrar a viagem alheia. “Rosas e sangue”. Há quem segue com brio e avante, mesmo tendo sido achincalhado, chutado, humilhado, terminando sua história na posição clássica do super-homem, que de braço erguido, inicia o voo. Nobilíssimo vira-lata, não sabe que nós, gigantes, somos pequenos demais? Fazemos-nos de grandes e nos perdemos na pequeneza da hipocrisia em que nos afogamos, principalmente, quando não conseguimos olhar para trás. Somos feras feridas, anjos tortos. Você, nobre cão, é mais herói que os heróis com roupas engraçadas que encontrou nos gibis. Você sobreviveu aos gigantes. Muitos deles, como você, vivem de restos. Restos de amor, restos de esperança, restos de saudade de tempos em que havia sonhos, restos que, dentro do guarda-roupa do eu, significam a tábua de salvação. Ah! Quem vos escreve fala muito e não gosta de Beatles, o que, sob o ponto de vista de um certo surdo, pode não ser confiável. Mas, concordo com a letra de Across the Universe, “Nothing`s gonna change my world” (Nada vai mudar meu mundo). Somente eu tenho esse superpoder. Sou dona do meu destino, da minha viagem, da minha bagagem...E posso sempre mudar a direção da minha rosa dos ventos, bússola de sonhos, pois sou eu quem constrói meu cenário. Quem sabe agora não seja um bom momento para abrir sua mala e reorganizar o roteiro da sua própria viagem, olhando de frente para a kryptonita que te paralisa e encarando a menina rosadinha que de dedo em riste insiste em te ridicularizar? Se agora não for bom para você, aproveite a próxima tempestade, escute (ou sinta) a chuva cair, entre no seu próprio guarda-roupa, desfaça-se do excesso de carga, despido da culpa que não te pertence, desnudado de preconceitos, liberte-se! Não, não precisa levar um inalador. Leve apenas a sua consciência. Talvez seja a hora de usar aquele vestido vermelho...

Parabéns pelo texto, pela montagem harmoniosa, pela sensibilidade. Bela trilha sonora, bela iluminação, bela possibilidade de reflexão.